quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Família



Se tem uma coisa na minha vida que tenho que agradecer muito é a família que eu tenho.
Graças aos meus pais, me tornei o que sou hoje. Eles são o exemplo que eu tenho de dedicação, amor e educação.
Sou a irmã mais velha, depois vem a Isa, a Mari e o Dudu. Nossas diferenças de idade são de quase 3 anos para cada um.
Minha mãe, com 28 anos, já tinha nós quatro.
Só tenho lembranças boas da minha infância, que passei boa parte brincando na casa da Omama, minha avó.
Lá era uma chácara, com muito verde, muitas flores e muitos bichos. Além dos 7 cachorros, quando não haviam filhotes, ainda tinha cavalo, gansos, carneiros e galinhas.
Meus avós mandaram construir uma casa de bambu pra gente brincar. Ainda tinha um parque com balanços, gangorra, escorregador, carrosel e trepa-trepa.
As brincadeiras não paravam por aí, nós subíamos em árvores, construíamos casinhas em cima delas, implorávamos para meu Opapa deixar a gente juntar as folhas secas para fazer fogueira.
Bom também era colher as espigas de milho. Nós colhíamos tanto, que deixávamos a Omama maluca, pois muitos ainda estavam verdes, e também não comeríamos tudo aquilo!
A gente adorava dar comida para os gansos. Naquela época, minha vó já reciclava o lixo orgânico. Nós pegávamos tudo aquilo, levávamos em um balde, e os gansos já sabiam que era “comida”. Vinham correndo em nossa direção, gritando muito. Quantas vezes larguei o balde e corri de medo, rindo junto com meus irmãos. Só que com o tempo, a gente levava o balde vazio, só para ver o alvoroço dos gansos e depois sair correndo dando mais risadas!!!
Quando a gente ia dormir na casa da Omama, adorávamos inventar algumas “aventuras” a noite. Uma delas era ir ao jardim e caminhar na escuridão. A gente tinha medo, mas ficava apostando quem ia mais longe. Além disso, nós sempre “assaltávamos” a geladeira. Sempre tinha doces e bolos deliciosos que a Omama fazia.

A infância passou,  e na adolescência começaram as viagens “em turma” para a praia.
Nosso apartamento de Caiobá, carinhosamente apelidado de PREDINHO, traz recordações inesquecíveis. Eu e a Isa, lotávamos a dispensa de comida, na época muito macarrão, miojo, leite condensado pra brigadeiro e outras coisas igualmente “saudáveis”. Nos mandávamos de ônibus na sexta-feira, com o mínimo de grana e o máximo de amigas que podiam caber lá dentro. Eu passava o fim de semana surfando, tomando Sol, fazendo churrasco e me divertindo com todo mundo. Algumas vezes tivemos até que expulsar “amigas” folgadas, que chegavam sem avisar, e cortar algumas outras, que só nos ligavam na sexta pra saber se a gente iria pra praia.
No início dos anos 90, também levei a Isa, que deveria ter uns 13 anos, para garopaba, floripa, tudo em ônibus que a gente alugava em turma para ir surfar.
Depois começamos a ir cada vez mais pra Santa Catarina, na casa de Praia Alegre.
Lá tínhamos uma turma enorme de amigos, e vivíamos aprontando!
A Mari era a minha confidente, mesmo sendo quase seis anos mais nova que eu, quando ela já tinha uns 12 anos, já sabia dos meus namoros e rolos, e adorava perguntar tudo pra mim. Eu adorava nossos papos.
São muitas histórias, muitas lembranças inesquecíveis!


O mais legal é que até hoje, sempre que temos oportunidade, como feriados, aniversários, fins de semana e férias para nos encontrar e ou ir pra praia juntos.
As pessoas que nos conhecer e vêem nossa relação, elogiam muito, pois são poucas as famílias que preferem passar um feriado com a própria família do que com os amigos.
Deve ser muito gratificante para meus pais ver a nossa união. Eles, que dedicaram a vida para dar o melhor para a gente.
Eu e meus irmãos sempre nos defendíamos uns aos outros. E nossos segredos sempre ficaram guardados entre a gente.
Claro que também brigamos muito, mas como diz uma frase: “as pessoas que mais nos magoam, são as que mais gostam da gente”. E é a mais pura realidade, pois são as pessoas que se importam, que se preocupam e que querem ver a gente bem e feliz.
Hoje, comigo morando em São Paulo, eles tem me dado a maior força com minha filha, que está em Curitiba. Eles sempre estão com ela, e ela adora a presença deles.
Escrevi esse texto em homenagem aos meus queridos irmãos.
Que também sirva de inspiração para outros “irmãos” valorizarem o quanto é importante manter um laço tão precioso que é a família.

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Nina

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Carolina Carvalho
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