segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Pare de Reclamar!


Li esse texto há um tempo atrás no livro "Yoga para Nervosos", do Professor Hermógenes e dei uma resumida.
Fim de semana passado, junto com minhas amigas, uma delas falou sobre parar de reclamar. E ela disse que já estava há alguns dias sem reclamar de nada. Achei isso super interessante, visto que temos a mania de reclamar de coisas tão supérfluas, que nem percebemos. Só que essa mania não é saudável, acaba viciando e acaba nos deixando amargos. Por isso também decidi me policiar, e vou tentar não reclamar de nada essa semana. Porque não reclamar de nada nunca ainda me parece meio impossível. Até porque, as vezes se faz necessário.


Segue o texto:


"Ninguém é mendigo pelo que não possui e sim pelo que anda mendigando.
Ninguém é rico pelo que tem, mas pela espontânea prodigalidade com que distribui.
Ninguém pode ter admiração por um sujeito que anda à caça de ser admirado. Quem pode respeitar aquele cuja maior preocupação é fazer-se admirado?
Se você tem cometido o erro de reconhecer-se vazio de muitas coisas e, no sentido de preenchê-las, vive a solicitar do mundo e dos outros que lhe concedam favores, que lhe atendam os rogos, você dificilmente será feliz.
Primeiro, porque o mundo e as pessoas não gostam de atender aos vazios, aos indigentes, aos dependentes, aos que se reconhecem fracos, incompletos, carentes de respeito, desamados, incompreendidos, necessitados, deserdados. . . Em segundo lugar, porque você se está enterrando na infelicidade ainda mais, pelo fato de reconhecer-se carente, decaído, necessitado, fraco, incapaz, miserável; por estar criando um auto-retrato negativo e mórbido.
Se você é positivo, emitindo, distribuindo, ofertando, ajudando, compreendendo, estimulando, criando, irradiando, se se fez um auto-retrato positivo, será cada vez maior sua riqueza, maior a expansão de si mesmo, maiores os transbordamentos sobre os limites precários do humano ser "normal". Se você, esquecido das incompreensões de que tem sido vítima, gosta de dar compreensão a todos, virá a vencer também neste aspecto da vida.
Quem pede está vazio. Quem oferta tem para dar.
Quem se lamenta atrai maiores razões para mais se lamentar.
Chegou a hora, meu amigo, de pensar em viver à sua própria custa, com seus recursos, com o pouco que possa ter, contentar-se com o que tem, de recusar-se a mendigar, a depender do que lhe concederem...
Não por orgulho ou vaidade, mas por medida profilática, isto é, para evitar afundar-se nos escuros domínios da indigência material, psíquica e espiritual.
Vamos fazer esta experiência?
Se até hoje, por palavras, gestos de desânimo, olhar indigente, gemidos e mesmo através das descrições de seus sintomas,comportou-se como alguém que mendiga piedade, simpatia, palavras de caridade ou qualquer forma de ajuda, agora mesmo assuma o compromisso de evitar que os outros tenham "peninha" de você. Erga a cabeça, mesmo que a dor o queira vencer.
Brilhem seus olhos. Sorriam sempre seus lábios. Substitua seus ais pelas notas de qualquer musiquinha animada. Não peça.
Ofereça. Não capitule diante do velho hábito de posar de coitadinho.
Mesmo que você esteja em sofrimento, no chão, em pedaços, quando alguém lhe dirigir o convencional "como vai?",
responda-lhe sorrindo: "Vou bem. Não vou melhor para não fazer inveja".
Experimente este miraculoso tratamento.
Abaixo as lamúrias! Nunca mais a autopiedade nem a piedade dos outros!"


Professor Hermógenes (Yoga para Nervosos - O mendigo e o abastado)


Segue esse vídeo engraçadíssimo para descontrair:

Um comentário:

Obrigada pela visita!

Nina

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Carolina Carvalho
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